Displasia coxofemoral, o que fazer, como detectar?


Olá pessoas amantes dos animais! Hoje trago uma questão que é bem comum entre algumas raças de cachorro, mas mesmo sabendo disso, quando nosso melhor amigo apresenta os sintomas e começa a sentir as dores, sentimos junto e o jeito é buscar o maior numero de alternativas para deixá-los mais confortáveis com a situação!
Aqui em casa descobri da pior maneira! A displasia chegou num ponto onde o Tevez travou...não conseguia se levantar, chorava com qualquer movimento, e encostar nele ficou tenso! corri com ele para o veterinário, fizemos todos os exames e a displasia avançada foi detectada! O coração corta na hora, porque não percebi os sinais antes do caldo entornar ( mas o cachorro é um touro e raramente dá sinais, só quando tá muito ruim que reclama!). Foram dias de tratamento, remédios, muito mimo e hoje está controlada, mas sabendo da condição consigo entender o que ele pode ou não e ficar de olho nos primeiros sintomas de dor! 

separei aqui algumas dicas para que vocês possam detectar com um pouco de antecedência e até evitar ou prorrogar a doença que judia tanto dos nossos bebês!


O que é a Displasia Coxofemoral Canina?

A displasia coxofemoral canina ou displasia de quadril canina é uma doença de má-formação genética, com degeneração da articulação do quadril dos cães e que envolve principalmente estruturas como a cabeça do fêmur, a cápsula articular e o acetábulo (local onde se encaixa a cabeça femoral).


Quais são as principais causas da Displasia Coxofemoral?

O componente genético que seu pet recebeu dos ancestrais dele é o principal fator no desenvolvimento da doença, contudo, fatores ambientais (piso), nutricionais (excesso de alimento e ou suplemento de cálcio com ganho rápido de massa muscular), devem também ser levados em consideração no desenvolvimento da displasia. Os dois lados do quadril e ambos machos e fêmeas são comumente afetados.

Quais as raças mais afetadas pela Displasia Coxofemoral Canina?

As raças mais acometidas pela displasia de quadril em cães, são principalmente o Labrador e o Golden Retrievers, o Rottweiler, o Pastor Alemão, o Bernese Mountain Dog, o São Bernardo, o Dogue Alemão, e o Buldogue Inglês. Qualquer raça canina considerada de tamanho médio, grande e ou gigante, poderá desenvolver a displasia. Vale ressaltar que cães de raças pequenas como Yorkshires, Pugs e outras, além dos gatos de raças mais pesadas, têm comparecido com certa freqüência em nossa clínica nos últimos anos.


Em qual faixa etária os cães ou os gatos são afetados pela Displasia Coxofemoral?

Por volta dos 4 aos 10 meses de idade os animais poderão apresentar dor no quadril e manqueira. Muitos outros pets chegarão tardiamente para o tratamento, quando já forem adultos, e apresentando todos eles um severo grau de osteoartrose (artrite) na articulação coxofemoral envolvida.

Quais sinais e sintomas são característicos da Displasia Coxofemoral?

Ao exame físico, os animais podem ser normais (Figura 1) e as suspeitas não se confirmarem (outras causas que confundem o médico veterinário não especializado em ortopedia veterinária), ou realmente serem displásicos (Figura 2) apresentando dor no quadril, manqueira ou claudicação que piora após o exercício, histórico de diminuição da atividade física (evitam saltar, correr, subir ou descer escadas, sofás e camas), calcanhares virados “para dentro”, atrofia da musculatura da coxa, aumento da musculatura dos ombros, entre outros. O exame simples de Raio-X das articulações coxofemorais é esclarecedor nos animais com suspeita de displasia do quadril. A Técnica de Raio-X Penn-Hip, consegue detectar quais filhotes irão desenvolver a doença da displasia coxofemoral.


Displasia Coxofemoral em cães tem cura? Qual é o tratamento?

O tratamento pode levar à “cura” da displasia coxofemoral, se considerarmos alguns fatores e escolhas que deverão ser feitos pelo médico veterinário especializado em ortopedia veterinária.

Quanto mais especializado for esse profissional, podemos dizer então que a “cura será atingida”. A cirurgia mais eficaz em restaurar a função, em preparar para a recuperação da massa muscular perdida, em remover totalmente a dor, em trazer de volta a felicidade que seu pet e você merecem chama-se Prótese Total de Quadril – PTQ


O que posso fazer para prevenir a Displasia Coxofemoral no meu cachorro?

A melhor forma de prevenção da displasia pode ser feita da seguinte maneira:
Leve seu pet para uma consulta com o especialista em ortopedia veterinária, para uma consulta inicial; posteriormente uma vez ao ano para o controle da doença. Prevenção é o nome desse jogo!

Evite dar suplementos como cálcio ou arnica; eles são prejudiciais na fase de crescimento e adulta dos cães; somente uma ração de boa qualidade é o suficiente. Não ofereça guloseimas, escolha uma fruta pouco calórica que ele goste como por exemplo mamão ou melão, e ofereça uma vez ao dia. Não queremos que ele engorde certo?

Leve-o para passeios regulares não muito longos; uma massa muscular apropriadamente desenvolvida sem exageros é muito importante na fase de crescimento, use o bom senso e evite os excessos!

Se puder, deixe-o em local arejado e ágüa fresca a vontade, e com piso do tipo não-liso de preferência.
Esses cuidados deverão ajudá-lo a não potencializar o desenvolvimento da displasia coxofemoral, caso ele seja portador do gene que dispara a doença.

Para maiores informações entre em contato conosco e agende uma consulta com nosso médico veterinário especializado em ortopedia veterinária.

Fonte das dicas: https://ortopet.com.br/

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