Esporotricose Felina tem cura!


Depois de alguns anos já, venho contar sobre esse episodio triste na vida da minha menina, minha filhota mais velha, amor da minha vida! Em 2019, logo que nos mudamos de casa e pouco depois de adotarmos a Mia, a Fei começou a apresentar alguns sintomas que pareciam com algum tipo de alergia na face.Eram bolinhas avermelhadas que cresciam e com o tempo começaram a se espalhar! Nenhuma medicação, ou pomada faziam efeito e ela foi ficando cada dia mais quieta e começou a emagrecer. Logo que percebi que estava piorando chamei o veterinário para fazer a consulta e entender o que era e quais as formas de tratar o problema! foi quando o diagnóstico veio e meu coração partiu. Esporotricose felina. O veterinário me explicou que o tratamento era longo e invasivo o que nos preocupou, pois nessa época minha menina já tinha 14 anos de idade e pesava menos de 1 quilo! Era um risco, mas não deixaria de tentar em hipótese nenhuma, e com todo o acompanhamento e dedicação segui em frente com o tratamento. Foram mais de 50 dias de medicação, carinho, mimos e muito amor dedicados a ela! aos poucos ela foi reagindo aos remédios e a doença cedendo! Hoje, 5 anos depois ela continua por aqui, linda, saudável e completando seus 19 aninhos esse ano! 


Acho necessário esse post, pois nós que somos pais de filhos de 4 patas sabemos o desespero que é ver nossos pequenos sofrendo e sempre fazemos de tudo para que fiquem bem! na época minhas condições financeiras estavam bem difíceis, mas levar ao veterinário foi o que salvou a vida dela!  abaixo vou colocar um texto mais explicativo da doença, porque sempre que notamos os sintomas do início ganhamos tempo e podemos salvar a vida dos nossos amores!


"A esporotricose felina é uma doença comum entre os gatos e é uma das mais graves que podem atingir os bichanos, mas, mesmo assim, muitos tutores nunca ouviram falar nessa enfermidade. 

Se esse é o seu caso, continue lendo e entenda mais sobre o assunto. 

ESPOROTRICOSE FELINA: O QUE É?

A esporotricose felina é um tipo de micose causada por um fungo do gênero Sporothrix, que costuma estar presente no solo, palha, vegetais, espinhos e madeiras. A transmissão costuma acontecer quando o gato possui alguma ferida aberta no corpo ou por espinhos que perfuram ou arranham a pele dele. 

Também conhecida como a ‘doença do jardineiro’, é uma zoonose, ou seja, a esporotricose passa para humanos

ESPOROTRICOSE FELINA: SINTOMAS 

Uma vez que o pet foi contaminado, o seu tutor pode notar os primeiros sintomas como uma área avermelhada, que logo cresce e abre. São feridas que não cicatrizam, mesmo tratadas. 

Essa doença se apresenta em fases, entenda o que acontece em cada uma:

Esporotricose cutânea

É a primeira fase da doença, onde tudo começa.  Surgem feridas avermelhadas e com pus, na sequência, aparecem nódulos, também avermelhados. 

É comum que o tutor acredite que o pet esteve envolvido em alguma briga, mas, diferente das feridas originárias de brigas, as da esporotricose não cicatrizam e vão ficando pior com o tempo. 

Esporotricose linfocutânea

Sem o tratamento adequado, a esporotricose em felinos evolui para úlceras com secreções. Como se tornam mais profundas, começam a comprometer o sistema linfático do pet. 

Esporotricose disseminada

É o último estágio da esporotricose felina, quando o fungo já se espalhou pelo corpo e pode-se notar lesões ulceradas no pet. Nessa fase, é possível que a doença acometa os órgãos internos, o que torna a recuperação ainda mais difícil. 

O felino costuma apresentar febre, falta de apetite, apatia, alterações e secreção nasal. 

ESPOROTRICOSE FELINA: DIAGNÓSTICO

esporotricose felina pode ser confundida com outras condições ou com um simples machucado. Ao notar qualquer ferida no corpo do gato, o ideal é que o tutor leve o animal a um veterinário, pois ele saberá como tratar esporotricose felina. Quanto mais cedo for diagnosticada, mais fácil será o tratamento e haverá mais chances de cura.

É importante que o tutor relate o histórico do felino, se ele tem contato com terra ou se esteve envolvido em alguma briga recentemente. Esses fatos ajudarão o veterinário a chegar a um diagnóstico mais rapidamente. 

Ele também fará exames de cultura de fungos, citológico e histopatológico, que irão indicar a presença do fungo, procurar possíveis tumores e avaliar a razão das lesões.

ESPOROTRICOSE FELINA: TRATAMENTO

Após o diagnóstico, o veterinário seguirá com o tratamento para esporotricose felina, mas esse é um processo demorado e o pet levará algum tempo para estar curado. O mais importante e que acalma os tutores, é saber que a esporotricose felina tem cura.

O tratamento para esporotricose em felinos pode ser feito com antifúngicos orais e antibióticos, dependendo do grau de infecção. Também pode ser prescrita uma pomada para esporotricose felina, com aplicação nas feridas para ajudar com a cicatrização. 

Todo o tratamento deve ser seguido corretamente, para que o bichano melhore mais rapidamente.  Para tratar o felino, é importante que o tutor use luvas e higienize as mãos corretamente antes e após os cuidados, evitando a transmissão.

COMO PREVENIR A ESPOROTRICOSE FELINA?

A esporotricose felina não tem uma vacina de prevenção, portanto, o melhor meio de prevenir o contágio é impedir o pet de sair às ruas, assim, evita que ele tenha contato com um gato doente ou brinquem em ambientes de terra, onde possa estar contaminado com o fungo. 

Castrar o pet pode ser uma solução, pois além de prevenir outras doenças, também o deixa mais calmo, com menos vontade de fugir de casa. 

Levar o pet para visitas regulares ao veterinário também é muito importante. Dessa forma, caso o animal esteja com esporotricose felina ou qualquer outra doença, poderá ser diagnosticado rapidamente, o que faz toda a diferença no tratamento." 

Fonte do texto: https://inovaveterinaria.com.br/esporotricose-felina/


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